A ausência de operacionais
Infelizmente, o que vemos à data é a ausência “brutal” de profissionais de segurança privada, quais as razões;
1 – As empresas de segurança privada, que tentam cada vez mais “manobrar” vencimentos e as condições de trabalho?
2 – Os próprios operacionais que procuram num setor, algo quase impossível de ser realizado, horários de segunda a sexta, das 09h:0 às 17:00h e com um vencimento do presidente da república?
3 – As próprias empresas tituladas de alvará onde a grande maioria tem “supervisores” sem a mínima noção do que fazem (parcerias que permitem tentáculos prejudiciais para o futuro e ninguém controla), o que leva ao deixa andar, logo por si à criação de condutas e ao aparecimento daquilo que já apelidei no passado de os “mercenários” da segurança privada?
4 – Se calhar o próprio operacional, que julga ser muitas das vezes funcionário do cliente e não da empresa de segurança privada, quer o posto (apesar das condições de trabalho ali…”pakote”)!!
5 – A ausência de competências daqueles que “lideram” e deviam ter um papel de maior responsabilidade para com o setor, ou os que têm competências e referem, que se lixe!!
Ele(a) ganha tanto como eu e não estou para me chatear!! Julgo este pensamento ser uma característica grave à evolução da atividade, aqui na segurança privada e em todas as profissões.
A valorização profissional deve ser algo intrínseco à gestão de uma empresa!
Efetivamente temos um conjunto de ideias e condutas que levam ao descrédito do próprio setor, sem esquecer a formação de segurança privada (base da evolução) onde muitos “fazem” formações a 300 e 600 km de casa (vá-se lá perceber).
Até nos próprios grupos do Facebook, muitos colegas revelam conhecer esse tipo de situações, algo “chato” e até surreal quando feito a “olho nu” (A ausência de operacionais).
Julgo aqui ser de leitura e perceção fácil, pelo menos para as entidades mais credíveis da atividade, a forma como alguns formandos realizam a formação (muitas das vezes correndo o risco de se prejudicarem eles mesmos).
Este “recado” é pessoal, cuidado, muitos destes formandos” um dia têm de vir à sala de outra entidade formadora onde se irá perceber “muita coisa”!
Realmente o setor é visto pelos olhos de excelentes operacionais, como um aumento da decadência de qualidade e quantidade perante estes factos, muitos outros que ficam aqui por evidenciar (outro artigo).
Pergunto eu, e as práticas comerciais desleais?
Já noutro artigo de opinião referi e abordei este ponto, onde o próprio operacional de segurança privada acaba por ser prejudicado e o próprio setor sofre com a “ação”!
Se e para todos os efeitos sou obrigado a ter profissionais da especialidade no quadro, como é possível andar em cima do joelho a contratar para este e para aquele evento, para este e para aquele serviço?
Uma das razões a que podemos atribuir esta necessidade (na minha ótica culpa do estado perante os impostos e a outra culpa da empresa, perante a ausência de gestão operacional) é à tal linha de trabalho que foca o “ser mercenário”, sou de todos e não sou de nenhum!!
Olha, sou daquele que “paga mais”!!
Claro que as pessoas procuram melhores e maiores condições no serviço, as empresas procuram o mínimo de despesas possível com profissionais de segurança privada, contudo, à luz do REASP (regime do exercício da atividade de segurança privada), estamos perante as práticas comerciais desleais…mais que não seja a constante necessidade em procurar pessoas munidas com cartão das especialidades de segurança privada (revela a continuidade da conduta do “agente”).
Basta no verão até vermos as “ofertas ridículas” e sem mínima noção pelos direitos laborais do profissional de segurança privada, “propostas” que roçam o surreal…quase que se contrata segurança privada “à pazada”!!
Muitas das vezes fico a pensar, quem fez “aquela oferta” tem noção do que escreve!!
Abraço “colegas de profissão)
A ausência de operacionais
A ausência de operacionais
A ausência de operacionais
A ausência de operacionais