A educação do clienteA educação do cliente

A educação do cliente

A “educação do cliente” sobre o que é a atividade de segurança privada e o seu não cumprimento, acarreta responsabilidades.

Aspetos que deve este ponderar:

1 – O valor mais baixo muitas vezes é o mais caro;

2 – O cliente não é o segurança ou muito menos o titular do alvará uma vez que dá as “ordens”;

3 – A contratação de uma empresa de segurança privada acarreta a noção do que é o REASP;

4 – Assume o cliente de forma solidária encargos fiscais e laborais;

5 – Em alguns casos, o cliente responde pela conduta dos operacionais;

Infelizmente para a entidade contratante (cliente) , o bom vigilante é aquele que faz tudo à sua ordem, os maus vigilantes são aqueles que não fazem o que “ele(a) manda”.

Da última vez que verifiquei, o cliente contrata um serviço a uma empresa de segurança privada que paga seguros e responde de forma escrupulosa pela conduta dos profissionais, assim como perante o estado de direito tem deveres por força da sua prestação de serviços (A educação do cliente)

A contratação da segurança privada é vinculada por contrato ou seja, tem regras e uma delas não será o cliente mandar na empresa de segurança privada, muito menos nos seus funcionários.

Deixemos aqui de fora deste debate, os operacionais que muitas das vezes não têm noção disto e até algumas empresas que não tem método de trabalho sobre o controlo dos seus empregados.

Temos de perguntar à entidade que contrata (cliente), quando vai ser operado num hospital, informa o médico de como tem de operar?

O cliente que queira “mandar” na casa dos outros (isto também se aplica na formação), tire uma licença de autoproteção, corra os riscos e responda pela dores de cabeça (A educação do cliente).

Boa contratação.

Porque é obrigatório portuários nos portos
Porque é obrigatório portuários nos portos

 

Formação motorista particular
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Bota swatt
Bota tática da Swatt

A educação do cliente

By Cunha

Tinha 29 anos em 2000 , em que ano nasci eu ?

2 thoughts on “A educação do cliente”
  1. Carissimo José Cunha boa tarde, não pude de deixar de ler este pequeno artigo e se me permite deixe que lhe diga o quanto está errado na temática, senão vejamos:

    1) Nos tempos actuais qualquer Organização que se preze ja possui nos seus quadros dirigentes Diretores de Segurança (12º + Pós Graduação, o tipico DS), ou Licenciados em Segurança, ou Licenciados + Pós Graduados ou até Mestrados (HST, Segurança Interna, ou em Engenharia de Segurança, ou até em Direito e Segurança), estando os mesmos inseridos como DS em determinadas Organizações e que sabem que Sistemas de Segurança pretendem para as mesmas e que até em alguns casos desenham os proprios sistemas e contratam apenas as empresas enquanto prestadoras de serviços para cumprir com o que está previamente delineado.

    2) Eu sendo ex-funcionário da embaixada dos EUA, adorava ver um DS da Prosegur, ou de outra qualquer, me vir dizer como teria de ser feito o plano de segurança para a minha infraestrutura (daria lugar a outra).

    3) Em relação ao assumir responsabilidade sobre encargos fiscais ou laborais, também tem muito que se diga, uma vez que existem alineas nos cadernos de encargos, que vem inclusive mencionado que caso a empresa prestadora de serviços não cumpra com o disposto na Lei, é o suficiente para a revogação do contrato, vindo outra ocupar o lugar da anterior sem que os colaboradores sejam prejudicados, muito por causa da possibilidade de transmissão de posto.

    4) O cliente na sua maioria não possui alvará de autoproteção (É verdade) e mesmo os que possuiem, subcontratam por vezes empresas prestadoras de serviços no sector da segurança privada, que são na realidade as empresas de segurança, isto como forma de complemento, ou até por questões de seguros, ou leis internacionais, estando obrigados as mesmas prestadoras de serviços, vulgo empresas de segurança, cumprir com o que foi estabelecido quando foram a concurso, logo se dizem “Amén” com a cabeça e com a caneta para ganhar cncursos, posteriormente terão de cumprir com o pré estabelecido. O cliente, como a própria palavra o diz, é quem paga os serviços prestados, logo se possui um gabinete de segurança e respectivo DS, fica implicito de que na avalição do risco interno e no próprio plano de segurança (que é para seguir à risca) ja está implicito a aceitação de determinados riscos (valor residual sobre o ativo).

    Logo não haveria a necessidade de o estar a elucidar de forma muito superficial de que uma empresa prestadora de serviços de segurança possui o ónus de bem servir a quem lhes está a pagar para ali estar.

    Por fim, quando diz ” (…) quando vai ser operado num hospital, informa o médico de como tem de operar?”.

    Revela apenas de que os seus exemplos são no minimo hilariantes, revelando uma insapiência medonha da sua parte, pois além das Organizações serem a entidade pagadora para os prestadores de serviços andarem “por lá a se passear”, muitos deles no seio das próprias Organizações já são especializados com Conhecimentos académicos (cientificos, teóricos e técnicos), que “encostam” a maioria dos DS de prestadores de serviço a um “cantozito”. E não é preciso muito, basta analizar a quantidade de ects, ou para os leigos, a quantidade de conteúdo programático de uma formação Pós Graduação de um DS comparando relativamente a um Licenciado, já para não ir a um Mestrado. Dito isto aconselho vivamente a analisar bem o que explana para não ser apenas “mais um iletrado” na matéria a vender “unicórnios”.

    Com os melhores Cumprimentos
    Dr. Carlos Santiago

    (Técnico Superior de Segurança, Licenciado em Estudos de Segurança, Pós-Graduado em Higiene e Segurança no Trabalho e acreditado pela APCER como Auditor Interno – Auditor ISO 45001:2018 – Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, Auditor ISO 31000:2018 – Gestão do Risco, e ainda Auditor ISO 27005:2018 – Gestão de Riscos de Segurança de Informação).

    1. Bom dia,

      Antes de mais , os meus agradecimentos na sua observação , embora desenquadrada de uma realidade que me parece desconhecer. Aliás , tal como tenho vindo a referir , se não for produtivo a um debate a conversa, opto por não a fomentar.

      Claramente a sua observação releva que está descontextualizado da atualidade da segurança privada.

      O cliente manda na casa dele , eu mando na minha e um “licenciado” no seu campo.

      Deverá ser respeitada esta linha de pensamento. Temos imensos comportamentos que não se adequam ao desempenho da atividade , compete à empresa e ao seu DS zelar para que se cumpra o exercício de funções afetas ao cumprimento do REASP e o seu não cumprimento acarreta responsabilidades , quem as vai assumir ?

      Só será possivel esse aspeto se cada “macaco” tiver noção do seu papel , não fazer “algo” mais que lhe compete.

      Se analisar como refere e muito bem , se fosse eu ou outro colega a explicar em determinado contexto qual o procedimento a tomar , tendo você já larga experiência , não estaria correto e o inverso aplica-se , cada “macaco” no seu galho , chama-se a isso cortesia profissional(cada um no seu campo – peçam-me o que a é da minha responsabilidade e funções).

      O cliente na sua infâmia sabedoria acha que a segurança privada pode fazer tudo e a “educação” deste é primordial ou a responsabilidade solidária foi só porque é “giro” ?

      Digo-lhe mais , sabe quantas vezes disse a um cliente que não “fazíamos” o que pede porque coloca em causa deveres e responsabilidades afetas ao exercício da atividade ?

      Resposta ao seu texto:

      (…) enquanto prestadoras de serviços para cumprir com o que está previamente delineado(…)
      1 – Muito bem e é por força disto que tem apenas de fazer o que lhes compete.

      (…) Eu sendo ex-funcionário da embaixada dos EUA, adorava ver um DS da Prosegur, ou de outra qualquer, me vir dizer como teria de ser feito o plano de segurança para a minha infraestrutura (…)
      2 – Não tem nada que dizer, não lhe compete naquele contexto!!

      (…) Em relação ao assumir responsabilidade sobre encargos fiscais ou laborais, também tem muito que se diga, uma vez que existem alíneas nos cadernos de encargos, que vem inclusive mencionado que caso a empresa prestadora de serviços não cumpra com o disposto na Lei, é o suficiente para a revogação do contrato, vindo outra ocupar o lugar da anterior sem que os colaboradores sejam prejudicados, muito por causa da possibilidade de transmissão de posto (…)
      3 – Aqui não vale a pena comentar pois dará abertura para diferentes interpretações, operacionais e legais porque a transmissão de posto na se aplica, entre outros!

      (…) O cliente, como a própria palavra o diz, é quem paga os serviços prestados, logo se possui um gabinete de segurança e respetivo DS, fica implícito de que na avaliação do risco interno e no próprio plano de segurança (que é para seguir à risca) ja está implícito a aceitação de determinados riscos (valor residual sobre o ativo(…)
      4 -Analisar muito bem o contrato claro porque se vir que não me deixa manobra para executar um bom serviço, não aceito além das implicações legais. Veja aí na internet os concursos lançados e aceites por empresas que não podiam executar o tipo de serviço e o que lhes aconteceu?

      (…) Logo não haveria a necessidade de o estar a elucidar de forma muito superficial de que uma empresa prestadora de serviços de segurança possui o ónus de bem servir a quem lhes está a pagar para ali estar(…)
      5 – Isto é no seu livro, no meu eu explicava-lhe até onde inicia a sua responsabilidade e onde esta termina.

      (…)Isto Revela apenas de que os seus exemplos são no minimo hilariantes, revelando uma insapiência medonha da sua parte, pois além das Organizações serem a entidade pagadora para os prestadores de serviços andarem “por lá a se passear”, muitos deles no seio das próprias Organizações já são especializados com Conhecimentos académicos (cientificos, teóricos e técnicos), que “encostam” a maioria dos DS de prestadores de serviço a um “cantozito”. E não é preciso muito, basta analizar a quantidade de ects, ou para os leigos, a quantidade de conteúdo programático de uma formação Pós Graduação de um DS comparando relativamente a um Licenciado, já para não ir a um Mestrado. Dito isto aconselho vivamente a analisar bem o que explana para não ser apenas “mais um iletrado” na matéria a vender “unicórnios”.da no ar” !!(…)
      6 – Aqui é o seu EGO a falar mas todo os ds´s não são tão limitados como por aí se denota.

      Esqueci-me de referi, tenho o 12º ano , a minha mãe chama-se Alzira Maria de Jesus Correia. Sou um gajo que gosta de ler mas a minha mãe ensinou-me a ter presença e a lutar pelas minhas ideias.

      O que terei a mais que você e com toda a pomposidade na vénia , fui vigilante com 12 , 16 e 18 horas de serviço , lidei com muitos clientes que trouxeram problemas porque acham que “mandam”.

      Melhores cumprimentos.

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