Formação VPAP
A formação de VPAP – Vigilante de proteção e acompanhamento pessoal é uma formação que facilmente se percebe, para quem é da atividade, se será de qualidade ou não;
Dicas:
Nos termos da regulamentação afeta em território português, será obrigatório cumprir os conteúdos programáticos, logo tudo o que seja publicitado fora daquele contexto , dá multa e sujeitam-se os formandos a que a ação de formação seja “cancelada” pelo órgão de policia competente.
O que analiso nas redes socias, infelizmente, é a total ausência do acima referido, algo que pode trazer problemas ao formando, à entidade formadora e até aos próprios formadores.
Na minha ótica, até roça, o “como é possível”!?
Temos no mercado excelentes profissionais na atividade de VPAP (vigilante de proteção e acompanhamento pessoal – formação vpap), contudo , em sala de formação e interpretar os conteúdos e a legalidade da ação dos operacionais que visam formar , deixa efetivamente muito a desejar.
Diga-se de passagem que não opino sobre o método operacional, vejo também algumas medidas aí aplicadas na segurança do cliente (VIP), que são de bardar aos céus , mas o terreno, condiciona em muitos aspetos a nossa postura , método na ação , noção da ocupação de espaço , etc (formação vpap).
Se fazemos um curso onde aprendemos a trabalhar com recurso a “carrinhos de choque”, técnicas de combate urbano, (dá sempre jeito) e até técnicas de combate em cenários de risco, além da “ilegalidade” nos termos do Regime do exercício da atividade de segurança privada, é o facto de, “não faz sentido “ !!
Não fará sentido em questões de “bagagem” necessária para provas junto do corpo de segurança pessoal, pois não fazemos nada disto e claramente perde-se tempo desnecessário para prepara as pessoas a exames. Deve a entidade formadora, RESPONSÁVEL através do seu coordenador(a) pedagógico(a) ter noção do que se faz e até se publicita (formação vpap) !!
Pergunto eu e falo por mim, também como é óbvio, mas à 20 anos atrás, quem fez a formação de VPAP sempre em “alto risco” ??
Alguma vez trabalharam o “baixo risco ou “risco zero” (formação vpap)?!
A diferença de há 20 anos para o atualmente, compete à entidade e aos próprios formadores adaptarem-se , não tem nada a ver !
A imagem da entidade é importante, nunca nos devemos esquecer desse pormenor.
No final das provas, passando todos, claro que é sempre vantajoso toda e qualquer formação que visa a nossa evolução. Técnicas de combate urbano, primeiros socorros em determinados ambientes, preparação de itinerário e planeamento de rotas…mais aprofundado ,cuidados a ter no aspeto tendo por base a “imagem” da entidade, ( também se pode abordar no contexto formativo) e por aí fora.
Veja, se a entidade formadora que escolhe, coloque a “carroça à frente dos bois”, se aborda conteúdos demasiado “fantásticos”, pondere muito bem !
Corre o risco de “correr” e “saltar” de forma errada…com riscos agravados porque não se enquadra na matéria da formação!
Abaixo deixo os conteúdos programáticos do curso, claro que tem de se adaptar em função das provas.
O andar de carrinho de choque e até ter formação de corrida na praia para vermos o quanto somos bons atletas, entre outros, não será de todo vantajoso a exames finais !
Conteúdos programáticos no curso de formação VPAP;
· Enquadramento legal da proteção e acompanhamento pessoal
· Avaliação de riscos e ameaças
· Planeamento operacional, avaliação e relatórios
· Reconhecimento de itinerários e locais
· Técnicas e procedimentos de proteção pessoal
· Técnicas de deslocação em veículos
· Técnicas de proteção pessoal em edifícios e eventos
· Técnicas de condução
· Procedimentos segurança, revista e buscas
· Gestão de incidentes e procedimentos de emergência
· Gestão de conflitos, resolução e técnicas de comunicação
· Defesa pessoal
Boa formação.

Formação VPAP