O setor e o risco da sua regressão em 10 anos
Para quem já é “burro velho” nestas andanças, vê a atividade a diminuir de qualidade e profissionalismo, a cada dia que passa!
O desleixo, seja na formação que é a base de evolução ao profissional, seja no terreno com a ausência de responsabilidades e críticas constantes sem que para isso se tome uma posição.
Sempre mais fácil reclamarmos nos grupos do Facebook sobre a nossa insatisfação do que ir à luta e colocar um travão em comportamento que lesão tudo e todos (poder do povo)!
Para começar, pois já abordei esta temática em outras ocasiões, a formação:
1 – Facilitismo;
2 – Passar na sua “totalidade” para as empresas de segurança privada, na minha ótica um risco;
3 – O colocar um “debitador” em sala porque é mais barato, mas é o que há;
4 – A entidade formadora deixa umas “folhas” em sala e julga que a responsabilidade do dossier pedagógico é apenas do formador (se muitas das vezes o rapaz ou rapariga nem sabem o que é formação, quanto mais um dossier pedagógico);
5 – Os valores dos cursos de formação com o “pack”, um dia o “catão” calha na compra de um kilo da areia para o gato, basta ir ao continente.
6 – etc…
Depois, o terreno, claro, o terreno;
1 – Profissionais que apresentam uma total noção do bom senso, já nem falo do profissionalismo;
2 – Claro que não podia deixar de referir, as “parcerias” com empresas de segurança privada e até no âmbito da formação;
3 – Comportamentos lesivos aos olhos de todos e especialmente daqueles que deveriam tomar uma posição (todos os intervenientes na atividade) e não o fazem;
4 – A necessidade de valorização por parte de todos os homens e mulheres que compõem este setor, pelo menos os que ainda disto gostam (isto só é possível com políticas internas de reconhecimento profissional);
5 – Não podemos esquecer o estado com as suas políticas de governação e que afeta todos os setores, este não é diferente;
6 – etc…
Então como podemos selecionar estes problemas no meio de tantos?
Na minha ótica e acho que isto é fulcral, devera começar nos próprios operacionais a consciencialização das suas funções, deveres e direitos.
Reivindicar o que lhes assiste nos locais certos e terem noção do seu papel, seja na reivindicação, seja também ele nos deveres na execução da sua função.
As empresas de segurança privada e as suas administrações, isto como as entidades formadoras…terem muito atenção de quem ou o que trazem para “bordo”!
Temos aí muito boa gente, isto mesmo, boa gente, mas com um total desconhecimento sobre a essência da segurança privada que chega a ser gritante (como é tudo fácil).
Bom serviço.
O setor e o risco da sua regressão em 10 anos

O setor e o risco da sua regressão em 10 anos

O setor e o risco da sua regressão em 10 anos

O setor e o risco da sua regressão em 10 anos