Repensar a atividade
Infelizmente, volvidos quase uma década após alguns dos episódios mais marcantes do setor de segurança privada, o que mudou ou deve mudar?
Triste ainda vermos por aí algumas empresas de segurança privada onde os seus intervenientes fecham algumas sociedades e abrem outras, triste vermos ainda por aí algumas entidades formadoras que nasceram com o único objetivo de “fazer dinheiro” sem olhar à evolução do setor, triste alguns operacionais ainda reclamarem como se não dependessem da produtividade do setor de segurança privada, triste e mais triste é o “assobiar para o lado”!!
Todos nós temos culpa de uma forma ou da outra, pois todos nós sabemos disto e todos nós permitimos os comportamentos (repensar a atividade).
No que toca às empresas de segurança privada (Repensar a atividade);
60% com uma péssima gestão, onde muitos dos colegas são apenas selecionados só pelo simples facto de terem cartão, não competências;
Tolerar comportamentos que nem lembra ao “menino jesus”, desde “estarmos” sempre no tiktok a puxar ferro, a andarmos uniformizados na linha de comboio como se fossemos para uma rave com os amigos, claro está uniformizados…andar de “cabelo ao vento” nas selfies no meio dos estádios de futebol…” que é que é isto meu irmão”?!
Alguns colegas nos serviços, além das péssimas condições, é as péssimas posturas com que vemos alguns e o total desleixo com que encaram as suas responsabilidades…será “tal dinheirito, tal trabalhito”!!
Sem deixar no esquecimento o facto de muitos colegas acharem-se “funcionários” do posto e não funcionários de empresas tituladas de alvará (Repensar a atividade).
As entidades formadoras de segurança privada:
Muitas que aí andam, faziam um favor à sociedade em se dedicar apenas aos cursos de cabeleiros, outras deviam ser proibidas de existir e outras, simplesmente não deveriam se envolver em algo que não compreendem, não sabem e nem noção têm do que é um dossier pedagógico…claro está que aqui refiro-me a algumas empresas de segurança privada!
Se calhar o ministrar formação de segurança privada num setor onde domino a mão-de-obra até dá jeito, interrogo é se é com o objetivo de formar mais e melhor ou apenas ter “gajos” com cartão?!
Como é óbvio tenho uma opinião muito pessoal sobre este facto, basta analisar a forma como tem estado o mercado perante todos os comportamentos que por aí vemos (isto é uma opinião generalizada de todos sabermos e ninguém denunciar comportamento menos corretos – eu faço e farei o que me compete dentro das “minhas competências”)!
Gosto de pensar, se calhar e apenas se calhar, foram formados ou moldados estes homens e mulheres num jogo de interesses com vista apenas à obtenção do cartão, nada mais, será que estou enganado?!
Pelas “milhentas” questões sem nexo e sem fundamento de muitos colegas recém chegados, todos pensamos, “será que fez formação!?! Relembro que a formação é a base do operacional!
Não quero com isto dizer que todas as empresas de segurança privada que ministram formação são iguais, contudo a realidade tem vindo a demonstrar algo diferente…falo como é óbvio por experiência própria e quem lê este texto e está por dentro destes aspetos, certamente se identifica com a minha escrita (Repensar a atividade).
Precisamos não de uma mudança de 180º, mas sim de 360º!
Muitos vão pensar que que isto já deu o que tinha a dar, outros vão atirar as culpas e sacudir a água do capote porque assim é mais fácil, ninguém se chega à frente e assume que faz parte do problema…afinal e como refiro, “QUEM NÃO FAZ PARTE DA SOLUÇÃO, FAZ PARTE DO PROBLEMA”!
Compete-nos a todos nós profissionais de segurança privada, aqueles que ainda acreditam e vivem a essência do setor, colaborar para isto vá a bom porto (repensar a atividade).
Só com a tomada destas premissas, ou seja, “povo acorda pá”, é que será possível dizer NÃO!
Da última vez que verifiquei, profissionais bem formados e capacitados, custam para cima de um dinheirão!!
Eu não me esqueci dos comportamentos operacionais das empresas de segurança privada, eu tentei foi demonstrar que operacional bem formado, é operacional consciente da sua posição enquanto trabalhador responsável num setor que lhe atribui deveres!
Se fazemos 260 a 300 horas por mês, das duas uma, ou fazemo-lo com a consciência de aguentarmos um a 2 meses esse ritmo (precisamos), ou então fazemo-lo sem a noção da responsabilidade inerente à minha atividade e ao que a lei me atribui…deixo aqui a questão, qual destes “2 tipos operacionais” é que interessa a uma empresa de segurança privada?!
Pessoal, acordar para a vida!
Abraço
Repensar a atividade
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