Iliteracia na segurança privadaIliteracia na segurança privada

Iliteracia na segurança privada

O que é afinal a “iliteracia” na segurança privada e de que forma afeta o bom desenvolvimento do setor?

A iliteracia pode ser designada como:

1 -Estado ou condição de quem não sabe ler nem escrever;

2 – Incapacidade para perceber ou interpretar o que é lido.

Eu pessoalmente enquadro este meu artigo, no ponto 2 do que acima refiro (Incapacidade para perceber ou interpretar o que é lido), vejamos;

Quantos colegas estão em postos de serviço e nem a língua de Camões interpretam?

Quantos colegas estão em postos e para escrever a língua da Camões, é um filme?

Em que medida isto afeta o setor e interessa a quem?

O setor fica afetado pois passa-se muitas das vezes a ideia de que “toda a gente” vai para “zé vigilante” e que tudo é fácil, onde está o erro nesta interpretação?

Eu começo logo por aferir e como já o fiz no passado, na ausência total da formação (base da evolução de um bom operacional), onde muitas entidades formadoras ainda usam o exame no papel porque assim dá menos trabalho e é mais fácil de agilizar.

A outra interpretação que podemos dar para a ideia que “toda a gente é bigilante” são os comportamentos que por aí vemos em muitas redes socias e afins, sem a noção das suas ações, exemplo da ausência de conhecimento ao contexto.

Vejo muitos supervisores a “puxarem os cabelos” e a tentar perceber, “que porra vou fazer com este gajo(a)”.

Depois e mais uma vez, a quem interessa verdadeiramente operacionais “iliterados” ?

Se tivermos pessoas munidas de conhecimento, duvido que muitas das atrocidades de algumas empresas de segurança privada que por aí andam e muitos “pastores” que tentam ser o que nunca foram, ocorressem!

Será vantajoso à evolução do setor da segurança privada fomentar esta “iliteracia”?!

Será assim que as pessoas (excelentes profissionais de segurança privada) têm noção da atividade, dos seus direitos e dos seus DEVERES?!

Claro está que hoje em dia vem “tudo” para a segurança privada, tudo é fácil, vem-se com a ideia que aqui faz-se menos, mas ganha-se “muito mais”!

Então como combater esta iliteracia?

Aumentar o índice de escolaridade para o desempenho da atividade ou as pessoas mentalizarem-se que isto é uma atividade de profissionais para profissionais, (eu pessoalmente concordo com o que atualmente está definido nos termos de REASP neste aspeto)!

Muitos colegas andam pelas redes sociais a “destilar ódio” de algo que não compreendem e nem querem compreender!!

Será necessário todos nós termos a perfeita noção que já somos uma profissão de relevo onde a empregabilidade ronda as 40.000 mil pessoas, num mundo de 60.000 operacionais…incrível, não é?!

Ser operacional de segurança privada deveria ser motivo de orgulho, pelo menos eu tenho, ainda me sinto minimamente gratificado em sala de formação a passar conhecimento, fora da sala e no terreno, um descalabro por todos os comportamentos que aí vemos e também porque sou old school e não gosto da “miss selfie girl” e do “mister selfie boy”, além de ser muito da “cadeia de comando”!

Obviamos que não temos de ser tão exigentes e tão “trabalhamos para que a democracia exista, mas não trabalhamos para a exercer”

Fotos e outros comportamentos são permitidos, desde que tenhamos noção das nossas consequências e a devida autorização, pois enveredamos um uniforme…isto só é possível com o aumento das nossas capacidades e conhecimentos!

Temos aí colegas de serviço onde nos vem à mente, “como fez este zé o curso”?

Todos precisamos de trabalho como é óbvio, mas nem todos temos o perfil adequado a um determinado setor, pensar menos na quantidade e pensar mais na qualidade!

Os bons, os excelentes operacionais, andam desmotivados e vão abandonar o que para eles era único à 20 e 30 anos!

Pessoal novo, vindo para isto façam uma pesquisa sobre as condições de trabalho, vejam bem se este mundo é para vocês?!

Pessoal já aqui, leiam, interpretem, vejam a informação disponível nos canais da PSP e outros, somos a cara de uma atividade e através de nós o setor deve ter uma ideologia de rigor e não uma ideia de “facilitismo”.

Quando vão fazer formações a entidades da treta, exijam ao “debitador” que ministre formação e fale menos das escalas e da operacionalidade, isso vem com o terreno.

Muitos de nós nem noção temos dos aumentos salarias e as suas condições à data…algo que é de consulta pública!

Abraço a todos e atenção a esses comportamentos…bom serviço e stay safe.

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Ponto contato para a segurança
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LIDERANÇA DE EQUIPAS
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BOTAS MILITARES
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By Cunha

Tinha 29 anos em 2000 , em que ano nasci eu ?

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